terça-feira, 26 de maio de 2009

GM reduz em 35 % o consumo de água e energia elétrica em suas unidades industriais no Brasil

Próximo à Semana do Meio Ambiente, GM celebra e reforça sua preocupação e responsabilidade ambiental, registrando redução expressiva de 35% na utilização de energia elétrica e de água, em apenas quatro anos
Esses resultados positivos devem-se ao trabalho do Grupo Global de Instalações, responsável pelo desenvolvimento de projetos, instalações, montagens e manutenção nas fábricas da empresa

Próximo de celebrar o Dia do Meio Ambiente, a General Motors do Brasil também comemora outras marcas expressivas e reforçando sua preocupação e responsabilidade ambiental e sustentabilidade, registra a redução expressiva de 35% na utilização de energia elétrica e de água em suas unidades industriais no Brasil, em apenas quatro anos (período de 2004 a 2008).

Nos últimos dois anos, por exemplo, a empresa economizou 12,3% em energia elétrica e em termos de água, a economia foi de 19,4%. Para este ano de 2009, a expectativa da GM são mais reduções: de 5% e 7%, no consumo de energia elétrica e de água, respectivamente.

"Essas economias importantes devem-se a iniciativas constantes dentro da General Motors, não só no que se refere ao meio ambiente, mas também na redução de seus custos estruturais, para que ela seja cada vez mais competitiva no mercado de automóveis", salienta Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.

A General Motors sempre se mostrou uma empresa responsável sob o aspecto ambiental, seja nas atitudes ecológicas de suas fábricas ou por meio de campanhas junto aos consumidores dos veículos de sua marca Chevrolet, como a recente "Reinventamos Caminhos", que incentiva uma nova postura em relação ao uso do automóvel.

Além de significarem a redução de milhões de reais nas contas de luz e água nas fábricas da GM no País, essa economia traz grandes benefícios ao meio-ambiente. "Nossas metas de redução de custos são também atreladas às metas ambientais, que seguem procedimentos internos e globais da própria GM, que, algumas vezes, são até mais rigorosos do que os exigidos pelas leis ambientais internacionais", observa Cláudio Eboli, diretor da GM na área de WFG (Worldwide Facilities Group) - ou Grupo Global de Instalações.

Como o negócio principal da General Motors são os carros da marca Chevrolet, os cálculos para os custos são feitos com base em cada unidade produzida, já incorporados os gastos de todas as áreas produtivas e administrativas da empresa, tais como armazéns, escritórios e fábricas. Para fabricar um único carro, com esses custos diluídos, consome-se atualmente 420 Kwh de eletricidade, contra 472 Kwh registrados em 2007. Portanto, houve uma redução de 52 Kwh, equivalente a 8.000 lâmpadas residenciais acesas durante uma hora.

A busca pela economia de energia elétrica e água nas fábricas da GM não é algo recente. Desde os anos 80, a empresa possui profissionais da área ambiental, entre eles engenheiros ambientais, em cada uma delas, que coordenam, por exemplo, o processo de reciclagem de toda água descartada das fábricas.

Graças ao trabalho deles, que fazem parte do WFG, houve uma redução de 55% no consumo de água no período de 2002 a 2008 somente na fábrica de São José dos Campos (SP), que mantém uma série de poços artesianos para garantir parte do fornecimento.

Para obter essa economia, as unidades industriais passam por medições constantes, a fim de saber o quanto de energia é necessário para a produção e como se comporta este consumo. O objetivo não é só a busca pelos benefícios financeiros, mas para que os recursos naturais também sejam poupados.

Campanhas internas visam a conscientização dos funcionários

Contudo, só fiscalizar e controlar não são o bastante: é muito importante a conscientização dos funcionários da GMB. "A participação de cada um de nossos funcionários neste processo é fundamental para otimizarmos o consumo, bem como ajudar a melhorar o nosso planeta", acrescenta Eboli.

Para isso, são realizadas, constantemente, campanhas internas para a redução de energia, como a de desligamento de equipamentos em horários não-produtivos. Um ventilador sem funcionar na hora do almoço ou jantar e após o final dos turnos, representa uma queda de R$ 238,00 por aparelho, durante um ano.

Além disso, o programa de redução de energia inclui a aquisição de equipamentos mais eficientes para novos projetos e com baixo consumo de energia. Para a iluminação dos novos ambientes, lâmpadas e sistemas mais econômicos e de alta performance são utilizados para obter menor consumo de energia.

Nos novos ambientes de escritórios, caso do novo prédio do Centro Tecnológico da LAAM - que engloba a América Latina, África e Oriente Médio -, responsável pelo desenvolvimento de produtos para a corporação e que fica em São Caetano do Sul (SP), são utilizadas cortinas nas janelas que permitem a passagem de luz e não de calor, permitindo, assim, a redução de consumo de energia, tanto na iluminação quanto na redução de carga do ar-condicionado.

Para economizar água, a GM também adota importantes medidas em todas as fábricas. Em São Caetano do Sul (SP), a reutilização da água reciclada proveniente das estações de tratamento de efluentes possibilitou uma economia de 36.000 m3 de água por ano, o equivalente ao volume de 16 piscinas olímpicas.

Essa água reciclada faz parte do sistema industrial, que não se comunica com a água potável da fábrica. A água reciclada vai para uma caixa especial e é utilizada na lavagem de pisos e no fluxo das bacias sanitárias dos banheiros.

Combate a vazamentos é constante dentro das fábricas

Uma medida importante adotada nas fábricas da GM foi contra vazamentos de ar comprimido dos compressores. Trata-se de um dos grandes vilões do consumo de energia elétrica: um pequeno furo de 1 mm na tubulação de ar comprimido representa um custo de R$ 420,00 por ano. "Hoje, existem pessoas de nosso grupo especializadas em detectar vazamentos, trabalho feito quando os equipamentos estão desligados, normalmente nos fins de semana", informa Cláudio Eboli.

Segundo ele, alguns problemas são detectados também pelos funcionários da linha de montagem, durante o expediente normal. Eles podem, às vezes, ser resolvidos na hora, caso contrário o Serviço de Manutenção é acionado.

Em outras situações, há algumas adaptações conforme são detectados consumos excessivos de energia. Na fábrica de São Caetano do Sul (SP), foram feitas algumas melhorias no setor de pintura, como a redução da vazão de ar de circulação nas cabines de pintura e estufas, cujo excesso gerava um desperdício de energia elétrica - que foi eliminado.

O resultado desta ação foi uma economia de R$ 3 milhões nesta fábrica. "Em 2007, houve um acréscimo de 18% na produção e o aumento no custo de energia foi só de 3%, graças a essas mudanças", ressalta o executivo.

GM incentiva o trabalho de pequenas centrais hidrelétricas

Além da busca pela queda no consumo de energia, a GM também incentiva o desenvolvimento de pequenas centrais hidrelétricas. Hoje, do total de eletricidade comprada pelas fábricas de São Caetano do Sul (SP) e São José dos Campos (SP), 31% vêm de pequenas usinas, sendo o restante da fonte convencional, como da Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica em 24 municípios paulistas.

No caso do Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba (SP), 100% da energia elétrica é contratada de pequenas centrais hidrelétricas.

Entre essas centrais, estão a Ormeo Junqueira Botelho, que fica em Muriaé (MG), a Rio Gloria, em Indaiatuba (SP) e a Porto Goes, em Salto (SP).

Melhores práticas são compartilhadas entre todas as unidades industriais da GM no Mundo

Todos esses processos de economia de energia elétrica e água fazem parte de um programa global da General Motors, denominado BuGM. Ele implementa melhores práticas (best practices), onde uma iniciativa de redução de consumo ou de melhoria na eficiência energética aplicada em qualquer uma das fábricas ao redor do mundo é analisada, detalhadamente e, caso aprovada, torna-se mandatória a implementação para as demais unidades industriais do planeta.

Ao incentivar a implantação de iniciativas comuns rapidamente em todas as fábricas, a GM busca fomentar ainda mais as soluções para manter-se competitiva. Na região da LAAM (que engloba a América Latina, África e Oriente Médio), onde o Brasil está inserido, uma das melhorias práticas foi a unificação do circuito hidráulico do sistema de resfriamento dos compressores de ar e da funilaria.

"Conseguimos uma redução no uso de bombas do sistema de resfriamento de água usada nos compressores em períodos de baixa produtividade, ou seja, uma economia de R$ 45.000,00 por ano, por fábrica", salienta Cláudio Eboli.

Outro exemplo de melhoria prática, desta vez uma iniciativa global, foi a redução do tempo de partida dos equipamentos na produção, que era de 2 a 3 horas, e hoje é de 1h40 a 2 horas. Neste caso, percebeu-se uma economia de R$ 78.000,00 por ano, por fábrica.

Responsabilidades do WFG da GM englobam quatro áreas

Na GM do Brasil o WFG (Worldwide Facilities Group da GM), sigla de Grupo Global de Instalações é a área responsável pelo desenvolvimento de projetos, instalações, montagens e manutenção de todas as fábricas localizadas na região da LAAM, que engloba a América Latina, África e Oriente Médio.

No total da região são 14 complexos/fábricas, sendo cinco no Brasil: São José dos Campos (SP), São Caetano do Sul (SP), Mogi das Cruzes (SP), Sorocaba (SP) e Gravataí (RS). As outras ficam em Rosario (Argentina), Quito (Equador), Bogotá (Colômbia), Valencia e Mariara (Venezuela), Struandale e Kempston Road (África do Sul), Nairobi (Nigéria) e Egito.

O WFG tem responsabilidades em quatro grandes áreas das unidades industriais: construções e instalações, manutenção, ambiental e geração de energia.

Na área de construções e instalações, o WFG cuida de planejamento, engenharia e gerenciamento de projetos de construções, infra-estrutura e instalações de equipamentos.

Ele ainda dá suporte técnico para todas as unidades da região da LAAM em projetos de construções e instalações, e presta serviços de assessoria técnica para adequação das construções e instalações com normas, leis, regulamentações técnicas e portarias governamentais vigentes.

Na área ambiental, o WFG é responsável pelo suporte ambiental operacional, visando o cumprimento legal corporativo; pelas licenças, relatórios e tecnologias ambientais; prevenção da poluição, gerenciamento de resíduos, descomissionamento (processo de desativação de algum processo), remediação (descontaminação do meio ambiente), higiene industrial e gerenciamento químico.

A manutenção de prédios, limpeza, planejamento e gerenciamento de escritórios, serviços administrativos, além de gerenciamento e manutenção de equipamentos móveis também estão na área de responsabilidade do WFG.

Na área de geração de energia, o grupo gerencia a energia elétrica, gás e água das fábricas, planejamento estratégico, operações e gerenciamento de negócios.

GM, 84 anos de sucesso no Brasil

A GM do Brasil tem uma história de sucesso no País, escrita desde sua inauguração, em 26 de janeiro de 1925. Hoje, com 84 anos de existência, e com três Complexos Industriais que produzem veículos em São Caetano do Sul e São José dos Campos – ambas em SP -, e Gravataí (RS), e ainda outras unidades em Mogi das Cruzes, Sorocaba e Indaiatuba (SP), a empresa conta também com um moderno Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul, capacitado a desenvolver um veículo totalmente novo desde sua concepção até a linha de montagem. A subsidiária brasileira é um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura.

Em 2008, a GM do Brasil registrou seu recorde histórico anual de vendas, com 548.941 veículos, com liderança da marca Chevrolet em quatro segmentos do mercado brasileiro, como Classic (sedã 1.0 litro), Prisma (sedã acima de 1.0 litro), Astra (hatchback médio) e S10 (picape média). A GM foi a primeira empresa do setor automobilístico brasileiro a produzir 100% de seus veículos (exceção dos movidos a diesel) com o sistema de alimentação flex-fuel.

A subsidiária brasileira é a principal da Divisão LAAM da GM, que engloba as regiões da América Latina, África e Oriente Médio, divisão esta aliás, que tem obtido lucratividade nos últimos anos, contribuindo para a saúde financeira da GM mundial. A GM do Brasil é a segunda maior operação fora dos Estados Unidos, só ficando atrás da unidade da empresa na China.

Jornalista responsável: Luís Otávio Pires

A GM do Brasil é uma das pioneiras na indústria automobilística brasileira no tratamento de efluentes em suas atividades industriais. O compromisso da GM, há décadas no Brasil, é aliar a sua produtividade com a preservação do meio ambiente. A GM do Brasil conseguiu uma redução expressiva de 35% na utilização de água e energia elétrica em suas atividades industriais. A empresa entende que suas ações nesta área ambiental trazem benefícios para suas atividades e também para a comunidade onde possui suas fábricas. Cláudio Eboli, diretor da GM na área de WFG (Worldwide Facilities Group) ou Grupo Global de Instalações, assegura que as metas de redução de consumo de água e energia elétrica estão atreladas às metas ambientais.

Técnicos controlam água tratada em equipamentos de monitoramento.
Divulgação GM do Brasil / Fotos de Ataide Alba.
 




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